quarta-feira, 26 de outubro de 2011

As meninas super poderosas, visconde louco e o hanburguer de moicano.

     Apresento-lhes senhoras e senhores,as meninas superpoderosas:
     Docinho: Vestida com um vestido cheio de margaridas,óculos de grau e Al Star nos pés, adora bater nos prblemas até que eles se resolvam,soluciona muitas dificuldades dos anôes crecidos e quando elas sâo emocionais,ajuda eles a entenderem onde esta a questão dos problemas.
     Lindinha: Lindinha com L maíusculo se disfarça as vezes de chapéuzinho vermelho,Madonna e Rainha dos baixinhos para andar pelos bosques do Pão,sinpatica ,sempre esta presente e pronta para nocaltear os encomodos e como sempre: nunca deixa de esquecer em casa a sua barrinha de: de: Cereal.
     Florzinha:Sempre correndo para lá e para cá somente para resolver os pepinos do visconde louco,ela as vezes esta vestida de arqueóloga de camisa branca e calça preta,acho bem  legal a sua performance natural dou a maior força em quais quer que forem as suas escolhas.
     Visconde louco:Ha,esse nasceu de testa enrrugada,organiza atividades mas passa muito tempo franzindo a testa na frente de um monitor.
     Hanburguer de moícano:Essa figura adoro botar os pingos nos ís e é capaz de comer um boi pela perna,é divertida mas sempre aruma encrenca.
                                                       Esses são os personagens de uma ficção não fictícia.
                                                                      

Mistura de academia com alimentos que não prejudicam a saúde.

    Sempre sentada na frente do monitor,é a que menos ouso falar,rir ou reclamar;gente boa,hô si é.
   As vezes eu vejo ela só e até ja pensei em lhe fazer conpanhia,mas talvez atrapalharia seus projetos.
   Eu acho até que ela é filha da cantora america dos anos 80 Sindy Laupper que eu ví cantando no programa de tv Altas horas,são realmente muito parecidas.     

terça-feira, 25 de outubro de 2011

É tudo integral,ligth ou Diet.

   Serviria para ser sereia,algum dia da sua vida seus olhos fixaram-se em direção a um francês,as vezes parece que tudo deu em nada mas esta tudo normal.
  As vezes quando estou só, sinto saudades da minha potranca,coitadinha,se eu pudesse ser a cavaleira da tabula redonda,já teria minha potranquinha,usaria uma espada de prata e um escudo de boas atitudes,e na botinha uma barrinha de cereal...
 

Ray-ban.

  Descobri uma força compatível,C. Vanessa:A boca que não se cala facilmente.
  Está as vezes de bom humor e as vezes não,mas tem quem a console.
  Beck no nome é normal mas não na mente.
  Vibrações estão no ar,algumas boas e outras ruins,erdou a sabedoria de seu pai e a insistência de sua mãe.

Sô fofucha mas não sou boba.

   Fofucha para todos mas não sou boba,sou a emília e fugi do Sítio do Pica Pau Amarelo,no meu dia a dia encontro varias Cucas pelo caminho,mas sempre tem o Sací para me socorrer,aqui tem o Visconde que enruga a testa quando vai falar ou ler e a narizinho que me ajuda com as minhas tarefas,no andar de cima esta também a chapeuzinho junto com a dona Florinda que resolvem as vezes se juntarem para cuidar dos vinte e poucos anões crescidos.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

17 de outubro de 2011 1:47 am 17 graus.

    Era começo de madrugada e passei pela rua do shopping quando vi um adolescente que aparentava ter entre 15 e 17anos de idade,ele estava com um pé descalço e de camisa e bermuda.
    Quando eu vi aquela cena na hora eu fiquei pensando porque um dia um PM negro veio me embaçar e disse para eu me por no meu lugar,eu vejo os manos nessas condições, não dá sera assim que eu deveria estar? "60% dos jovens de periferia sem antecedentes criminais já sofreram violência policial. Nas universidades brasileiras apenas 2% dos alunos são negros,talvez a violência,submissão,crime ou as drogas empurrarão aquele adolescente para a beira do precipício,talvez a história dele seja semelhante a minha ou talvez mais sofrida,mais difícil.    

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

12 de outubro.(depoimento de uma criança da atualidade)

Não dá pra ser criança comendo lixo,
Enrolado num cobertor sujo e fedido.
É ''dá esmola pelo amor de Deus'' um dia.
No outro ''é assalto! Não reage vadia!''
O que eu vou ser quando crescer?
Quer dizer, se eu crescer, se eu não morrer.
Um assaltante de banco, um assassino,
Descarregando minha pt no seu filho.
Eu vou fazer um rolê e buscar meu presente :
Uma vítima, anel de ouro, corrente.
Vou mostrar minha pureza,
Eu vou matar um senhor por uma carteira.
Mas que se foda se eu tô com meningite, pneumonia.
O Brasil não me respeita, quer me ver morrer,
Quer um preso a mais,
Por quê que eu fui nascer?
Pra não ter um carrinho, um danone,
Ou tráfico uma droga, ou morro de fome.
Se eu não meter uma faca nas suas costas,
A minha chance é 1oo% de acabar nessa bosta.
Pra ter um brinquedo, só com latrocínio.
Se não for jogador de futebol vou ser bandido.
Queria ter um video-game, como eu queria.
Mas não tem dia das crianças em algumas periferias.
''É mano,
Queria um video-game.
E de presente, eu ganhei um cano.
                            Carlos Eduardo da Rosa Bica.(17 ANOS)

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

É madrugada, parece estar tudo normal.

           A lua e eu atravessando a madrugada,a chuva estava caindo e minha roupa estava molhada,no peito eu carregava comigo uma grande magoa.
        Maquina fotografica é penhorada já não serve mais pra nada pois não tenho bons momentos.
        As fotos que eu tirei sumiram,perdi no tempo e de vez em quando vem um flash na memoria eu lembro.
        Das festas que eu curti das minas que  sai e dos amigos que eu vi por aí.
        Mudou tudo depois daquele dia.
        Deus não me pois nesse mundo para juiz,toma a maquina e me da a pedra magica,me empresta o isqueiro,deixa eu acender tô fumando isso aqui pra poder esquecer.
        Penso em tudo que planejei pra nos,penso no som angustiado da sua voz.
        Hoje são somente vagas lembranças.

Vista sol de luz e o escuro do céu.

           Esta madrugada eu vi "Desespero ali, cena do louco,
invadiu o mercado farinhado, armado e mais um pouco"
Isso é reflexo da nossa atualidade, esse é o espelho derradeiro da realidade. Muitas pessoas até fingem que não vêem.