quarta-feira, 3 de agosto de 2011

salve-se quem puder...

         Levantar-se-á Nação contra Nação e Reino contra Reino
Haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares
Coisas espantosas e também grandes sinais do céu. 
        Salve-se quem puder, se puder ,seja lá quem for, homem ou mulher
        O mundão ta louco, se afundando aos poucos ,Futuro obscuro, vivemos no sufoco. Pai que mata filho, filho mata pai
        Quem vai interferir, diz pra mim, quem que vai?
        Desacreditar, nem pensar, só naquela
        Moleque é morto a tiros na favela.
        Seqüela de uma vida sofrida
        Vivida na miséria, sem perspectiva
        Crianças fumando craque, perdendo tempo
Nas ruas da cidade, andando ao relento
Eu lamento e tento entender o porquê
Não querem viver, preferem morrer
Se matar, será que é a solução?
Não, não posso acreditar nisso não
Irmão, eu daqui assisto só desgraça
Vejo o ser humano se matando de graça
Na praça, já não faz sentido andar
As rosas murcharam, contaminaram o ar
Nas casas os portões, só vivem trancados
Os carros dos milionários, são blindados
Hoje em dia, ninguém confia em ninguém
Parceiro mata parceiro por malote de cem.
                                       

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